quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sem Medo de Injeção! - Vacinas necessárias para o treinamento em Londres

Olá pessoal, hoje é dia de falar sobre um dos requisitos da Steiner que é importante observar antes de começar o treinamento em Londres. Se você já é feliz e está se preparando para embarcar, parabéns. E essa dica serve até pra quem não vai trabalhar com a Steiner.

Galera, vacinem-se. Mas nem por isso paguem uma fortuna pelas agulhadas. De acordo com o que informa a Steiner, nós futuros "Steiners" precisamos tomar a vacina da febre amarela, da rubeola, sarampo e caxumba. Se você manteve sua carteira de vacinação em dia quando era criança, provavelmente já tomou a vacina do sarampo e várias outras.

Mas se não tomou, não lembra, perdeu a carteira, sem pânico! Vacina não faz mal, se precisar tomar de novo, não tem problema. E o melhor - é de graça. Nada dessas clínicas particulares...tem uma aqui em Porto Alegre que cobra 100 reais pela vacina da febre amarela.
Vá a um Posto de Saude. Procure o posto de saúde do bairro ou região onde você mora e explique seu caso, diga quais as vacinas que você precisa. Todos nós temos direito de receber vacina do governo, e de graça.

Eu fiz isso, fui até o posto aqui do meu bairro, disse que precisava tomar vacina pois iria viajar, e sem demora eu já estava aguardando a minha vez de entrar na agulha. Nem precisei preencher ficha ou esperar na fila muito tempo, foi só chegar lá e pedir as vacinas. Aplicaram-me a M.M.R. e a vacina da Febre Amarela, uma em cada braço, de uma só vez. A Febre Amarela foi a que doeu mais (heheh). Depois carimbaram minha carteirinha e estava feito. Resolvi o problema e não gastei um tostão.

Depois, precisando ou não, achei melhor garantir para o futuro caso eu viesse a precisar, e resolvi providenciar minha carteira internacional de vacinação. Também foi de graça, só me custou sola de sapato. Pra quem quiser fazer a sua, funciona assim:

Procura o posto da ANVISA na tua cidade. Geralmente tem nos portos, aeroportos e postos de fronteira. Aqui em Porto Alegre, tem um no Cais do Porto e outro no Aeroporto Salgado Filho.
Eu fui no Cais do Porto. Aquele lugar me dá arrepios, parece até mal-assombrado. Ainda por cima estava nublado =) Para quem conhece ou não, é fácil chegar. Alí na Av. Mauá tem aquele portão por onde a gente entra quando vai fazer o passeio de barco do Cisne Branco. É só entrar lá e ir caminhando para a direita, até o fim. Tem um último armazém que fica perto de uma doca, logo se vê uma plaquinha da Anvisa, é ali.

Precisa levar tua carteira de vacinação e um documento de identidade com foto. Eles fazem um cadastro e logo imprimem teu documento. Eles geralmente só emitem o certificado de vacinação internacional da Febre Amarela, mas se você pedir com jeitinho eles te conseguem de outras vacinas também.

E com tudo na mão, é missão cumprida. Não tem mistério, gente. Procurem os postos de saúde e só gastem com clinicas particulares se por acaso não conseguirem se vacinar nos postos.
Vale lembrar que em Londres, caso seja necessária alguma vacina que não estava no "script", a Steiner fornece, mas já é bom adiantar tudo por aqui.

Só não vale ter medo de agulha.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Expedição São Paulo - Parte 2 - A entrevista

E como dizem aqui no sul, com tudo pronto, fui para São Paulo "de mala e cuia". Verifiquei umas quinhentas vezes minha documentação para certificar que estava tudo lá.
Peguei um vôo da GOL no domingo dia 8/2 saindo daqui de Porto Alegre para Guarulhos, já que para Congonhas era o dobro do preço (e não sou muito fã da sensação de estar pousando dentro da sala de estar de alguém!). Um segredinho - a GOL oferece ônibus transfer gratuito para Congonhas para seus passageiros. É só apresentar seu cartão de embarque para o motorista.
Achei prudente chegar um dia antes, pois minha entrevista seria na segunda feira de manhã.
Nosso 737-800 circulava o aeroporto de Guarulhos por entre nuvens de chuva que davam um suspense ao momento. "Tripulação, preparar para pouso". "Senhores passageiros, dentro de instantes pousaremos no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Apertem seus cintos, travem suas bandejas e coloquem as poltonas em posição vertical...."
Tudo prontinho, a pista do aeroporto se aproximava cada vez mais. Preparei-me para o solavanco do trem de pouso alcançando o chão e para a travada, mas então...uma subida brusca e o avião arremete, abortando o pouso. "Ué, não vai pousar? Tem alguma coisa na pista?" Um stress geral, a galera imaginando o que tinha acontecido. E ninguém falava nada. Subimos de novo e a aeronave começou a circundar a cidade mais uma vez. Uma volta longa e chegamos de novo no aeroporto, mas por outro lado. Tive a impressão de ser um aeroporto diferente (rsrs). Dessa vez pousamos mesmo. Pontos de interrogação na cabeça de todo mundo. Então o comandante se pronuncia, explicando que havia "ventos de cauda acima da velocidade permitida pela GOL", por isso arremeteu e pousou em outro lado da pista, ou algo assim.
Pequena dose de adrenalina a parte, chegamos em Guarulhos e pegamos o ônibus da GOL para Congonhas ( é de graça). Levou cerca de uma hora a viagem. Não sabia que era tão longe (risos!).
De lá, pegamos um taxi até o hotel. A dica é pegar um taxi pré-pago, em Congonhas tem uns guichês para isso. A Radio Taxi Vermelho e Branco (11) 3146400 foi o que a gente escolheu. Deu uns 40 reais até o hotel.
Agora, dica de hotel! Fiquei no classudo Intercity Premium Berrini, no Brooklin Novo. Mas nem por isso paguei uma fortuna. Dei sorte de fazer minha reserva pela internet, pagando a bagatela de 100 reais a diária, com café da manhã e internet grátis no quarto. Além de ser um quatro estrelas, o hotel tem piscina, academia e um restaurante nota dez, onde dá pra almoçar e jantar (pagando extra, claro). E o legal é que se você não conhece a cidade ou não é afim de ônibus, o hotel oferece um serviço de transfer - motorista em carro particular que cobra o mesmo que táxi, as vezes menos, e é de extrema confiança. Eles nos levaram no consulado americano, não deu muito caro.
Show de bola. É só colocar no google que vc acha. Mas para quem tá com preguiça, o Intercity Premium Berrini fica na Rua Alcides Lourenço da Rocha, 136, e o telefone é (11) 2137 45 00.
Bem, no caminho para Congonhas, fazia um sol de rachar coquinho e muito calor. "Vou chegar no hotel e cair na piscina", pensei. Foi eu pensar nisso que não passaram nem quinze minutos e começou a cair um temporal daqueles. (Pobre quando tem a sorte de ficar em hotel quatro estrelas com piscina, não consegue aproveitar a piscina porque chove. rsrs...)
Como dizem em São Paulo, "Então..." depois de curtir uma chuva vendo TV no hotel, chegou a hora de curtir uma fila no Consulado. A entrevista era as 10 da manhã, sorte a minha que cheguei uma hora e meia antes. O Consulado fica na Henri Dunant, 500. Como relatei no meu post anterior, só entra quem vai fazer visto, então minha mãe teve que esperar do lado de fora. Na entrada, tem a primeira fila, no pátio mesmo. Ela vai e vem e vai de novo, isso que tinha pouca gente. Tem uns seguranças pit-bull para os quais você tem que abrir a bolsa, e tirar dela qualquer aparelho eletrônico, desde celular até mp3 e calculadora. Eles dizem pra você ficar com aquilo na mão até entrar. Nessa mesma fila, tem um pessoal orientando (no "berro-fone") sobre como preencher a papelada, organizando e grampeando tudo. Eles também te ajudam com dúvidas e o que você quiser saber.
De pouco em pouco, quem esta na fila número 1 vai entrando. Passa pela segurança, deixa com eles os aparelhos eletrônicos e recebe uma senha para retirá-los na saída. Dai tem uma máquina de raio-x igual a do aeroporto, e se o negócio não apitar, você pode seguir até o pátio interno por uma linha amarela pintada no chão que te leva até um "barracão" onde tem uma galera esperando. Você chega num primeiro balcão e eles te atendem sem olhar na tua cara, grampeam teus documentos e te dão uma senha. Dai, se tiveres sorte vais esperar sentado.
Na tua frente, tem um monte de cabine que mais parece bilheteria de cinema, e numas plaquinhas aparece o número da senha a ser chamada. A primeira "fila" é para a pré-entrevista, onde finalmente alguém conversa direito com você. Falei que queria um visto C1D junto com um visto B2 de turista, apresentei toda a papelada da Steiner e os formulários. A moça verificou tudo e disse que eu teria que pagar mais 300 reais para fazer o visto B2 (essa facada eu já previa. Não entendi como meu caro colega da Steiner conseguiu fazer o B2 de graça. Chato!! rsrs). Tem um caixa não do citibank, mas do próprio consulado, onde você pode fazer esse pagamento.
Tá, fiz o pagamento e voltei lá, ela conferiu todos os documentos e ficou com a papelada toda e com o passaporte, e disse para eu aguardar ser chamada para tirar as impressões digitais.
Achei um cantinho pra sentar, e lá fiquei por quase uma hora. Fiquei quase vesga tentando ver aquele monte de número piscando em uma TV, esperando minha vez. Dai quando finalmente me chamaram, fui tirar as digitais. Mas nada de tinta grudenta nas mãos - eles tem um tipo de scanner ficção científica em que você põe a mão e pronto. Feito isso, achei que estava inscrita para mais uma hora de chá de banco. A próxima fase era a hora da verdade, a entrevista do visto propriamente dita. Sorte a minha, mal encostei o traseiro no banco, lá estava minha senha sendo chamada.
Sorriso colgate, tentei disfarçar a cara de terrorista e a bomba que carregava na bolsa (até parece...) e lá fui. O cidadão olhou minha papelada, e perguntou em português o que eu faço aqui no Brasil. Respondi que sou formada em Letras e dou aula no SENAC. "Aula de quê?", perguntou. "Aula de inglês". Dai começou o teste. O cidadão começou a falar em inglês, pra ver se eu era mesmo profe de inglês. "And what are you going to do on the ship?" (o que você vai fazer no navio?) "I'm going to be a spa receptionist" (respondi que vou ser recepcionista de spa).
Perguntou ainda para que navio eu vou. Disse que ainda não sabia, falei sobre o treinamento em Londres e tudo mais. Então ele só sacudiu a cabeça e disse, em inglês, que agora só faltava pagar o sedex. Ansiosa, perguntei se ele me daria os dois vistos, o C1D e o B2, e ele disse que sim. Peguei a papelada do sedex, agradeci e saí antes que ele mudasse de idéia.
Preenchi o envelope do sedex e sai para a fila número 3. No caminho, peguei de volta meu mp3 com a segurança. Então sai até o guichê do sedex, que na entrada tinha uma fila de 10 pessoas. Bem, as 10 pessoas haviam se multiplicado em progressão aritmética, e agora a fila encostava do outro lado do pátio. Mas agora estava tudo bem, meus vistos estavam aprovados e dava para relaxar e aproveitar a fila e sol na cabeça sem stress (risos).
Meu passaporte, assim como todos, ficou no consulado para eles colocarem o visto. Por isso, tem que pagar o sedex. Para mim, deu 39 reais até Porto Alegre. Dizem que em cerca de seis dias úteis, estarei recebendo o meu passaporte com o visto em casa. Bom, estou no aguardo.
A notícia da aprovação do visto foi um alivio geral para quem ficou esperando do lado de fora. E fica a dica - aproveitem o respaldo e o nome da Steiner para passar a confiança necessária para eles te darem um visto de turista sem problemas. Várias pessoas que foram exclusivamente pedir o visto de turista saíram choramingando um "negado" carimbado na testa. O negócio não é fácil, mas a carta da Steiner facilita pra caramba. Eu tive que pagar mais uma taxa, meu colega não. Creio que o procedimento padrão é pagar, então vá preparado.
Feliz e "vistada", fui almoçar no Shopping Morumbi, que fica a uns poucos minutos dalí. Aproveitei para passear um pouquinho, e relaxar. O lugar é uma "cópia ampliada" do nosso Barra Shopping Sul, muito legal.
Depois, utilizei o transfer do hotel para ir até o aeroporto. Fiz um negócio meio esquisito comprando com meu agente de viagens a ida com a GOL e a volta com a polêmica OceanAir, pois o horário do vôo de volta convinha; porém só então me fraguei que a OceanAir não tem ônibus transfer. Então paguei cem pila pra chegar até Guarulhos. O paciente motorista do hotel cruzou a cidade da garoa na hora do rush, nos mostrando a cidade e contando histórias sobre os locais por onde passávamos. Adorei rever a Estação da Luz, ainda que de longe. Visitei o lugar há algum tempo com uma excursão da faculdade, vimos na ocasião o Museu da Língua Portuguesa e o MASP. O que São Paulo deixa a desejar no trânsito, arrasa em termos de museu.
Comparação OceanAir x GOL
Saímos do hotel às 18h30, e chegamos em Guarulhos as 20h. Tempo suficiente para chegar de Porto Alegre até Gramado...Check-in feito, o vôo decolava as 21h. Deu tempo para uma torrada a preço de ouro.
Fui ao portão de embarque curiosa para ver se tudo aquilo que tinham dito de ruim sobre a OceanAir era ou não verdade. Pontualmente, começamos o embarque - em um ônibus. Brinquei com a galera - "vamos assim até Porto Alegre, de pé no ônibus!". O tal busão nos levou até o meio da pista, onde o tal MK28 da OceanAir nos aguardava. Grande visão, ficar bem do lado daquele baita avião. Teve gente que até foto tirou.
Subimos, eu preocupada em achar meu assento. Mas aí o negócio foi meio "a bangú", vi algo que nunca tinha visto. No alto-falante, o aviso: "informamos que os assentos neste vôo são de livre escolha". Não gostei muito. Tinha gente nos nossos assentos, e fomos parar lá atrás, perto da turbina. Tudo bem.
Sentei onde deu. A aeronave, mais espaçosa, parecia legal. A tripulação acomodava os passageiros, um pessoal bem atencioso e gentil. Tive que rir do gestual sincronizado dos comissários de bordo explicando os procedimentos de emergência.
Então olhei aquele papel que fica na poltrona, com as explicações de emergencia. "MK 28" era o modelo do avião. Olhei para a minha mãe e disse, "MK 28 o caramba, esse aqui é o Fokker da TAM!". E olha que quando o bicho ligou as turbinas para valer, o barulho era ensurdecedor. Eu, acostumada com os silenciosos 737 da GOL, fiquei surpresa. Que troço mais barulhento!
Deu tudo certo na decolagem, e entre uma pequena turbulência e outra, começaram a servir o lanchinho. Dai foi uma surpresa boa. A GOL tinha me servido suco e refri e (na cara de pau!) umas bolachinhas que nem enchiam o buraco do dente. Na OceanAir, foi quase uma janta. Uma bandeja com sanduíche, quiche de frango e até doce de abóbora de sobremesa, com direito a refri e suco. Pelo menos no quesito serviço de bordo, a OceanAir ganha da GOL.
Pousamos em Porto Alegre no horário e sem contratempos. Opinião final? Entre a segurança do moderno e silencioso 737 da Gol com suas bolachinhas, e o farto lanche da OceanAir em um duvidoso e barulhento MK28 (antigo Fokker), fico com as bolachinhas. A tripulação da Ocean está de parabéns, até jornal tinha para distribuir, mas nada compensa a insegurança de voar em uma aeronave que te deixa, no mínimo, apreensivo.
Missão cumprida mais uma vez, agora é esperar para ver. Mandem comentários, dúvidas, recclamações, estamos aí! Abraço a todos.
PS > meu passaporte chegou de sedex enquanto eu finalizava esse post. Agora sim, estou de visto na mão!

Expedição São Paulo - Em busca do Visto Americano! Parte 1 - Documentos necessários

Olá pessoal, estou de volta depois de um intervalinho para contar sobre a minha viagem e entrevista em São Paulo para conseguir o visto C1D na embaixada americana. Espero que as informações possam ajudar quem ainda tem que fazer esse processo.
Essa viagem começou no meu escritório aqui em casa, com um monte de papelada que tive de levantar. O processo do visto tem vários passos. Primeiro, você vai no site www.visto-eua.com.br e faz o seu agendamento da entrevista. É só seguir os links, eles são auto-explicativos. Eles vão te pedir para pagar uma taxa de 38 reais para fazer teu agendamento. Para fazer esse pagamento, você pode escolher débito em conta, cartão de crédito (se não me engano) ou imprimir um boleto e pagar no banco. O boleto demora mais para ser processado.
Depois você vai ter acesso ao sistema, você escolhe a data, hora e o local (é melhor São Paulo) da sua entrevista. Tem várias informações sobre visto também.
Preste atenção no seu agendamento, depois de confirmado, não tem volta. Se for o caso de precisares transferir ou adiar tua entrevista, vais ter que pagar mais 38 reais e reagendar teu dia.
Feito isso, tens que ir a qualquer agência do Citibank com teu passaporte em maõs, mais 131 dólares (ou uns 300 reais) e pedir para pagar a taxa do visto americano. É só isso, não tem que imrpimir boleto nem nada, é só chegar lá. Eles vão te dar um recibo, verifica se ele está autenticado ou carimbado e se tem o numero do teu passaporte certinho. E te agarra nesse recibo, não podes esquecer de levar de jeito nenhum, senão tem que pagar de novo!
Quem é da Steiner precisa receber por Sedex a carta da empresa mais o contrato de trabalho para levar à embaixada e tirar o visto C1D. Eu recebi isso em cima da hora, foi uma adrenalina só...rsrs...nesse mesmo envelope vem a carta para a imigração de Londres e o famigerado DVD da Elemis que fica de "tema de casa".
Bom, com tudo isso na mão, tens que baixar do próprio site da embaixada os formulários DS 156 e DS 157. O DS 156 pode ser preenchido no computador, o 157 é à mão mesmo. As respostas podem ser em inglês ou português, não importa.
Não esqueçam de levar os dois formulários, muita gente esquece do DS 157, e não pode. Na embaixada, eles repetem mil vezes que não pode deixar nenhum campo do formulário em branco, se não tiver o que escrever ali, coloca "n/a", mas não deixa em branco.
Outra coisa, não te esquece da foto. Dá pra tirar foto na embaixada, mas te cobram o olho da cara. Faz na tua cidade mesmo, foto tipo passaporte, com data!
Ai vai um checklist básico para tirar o visto C1D:
Formulários DS 156 e 157 completinhos
Carta da Steiner e contrato de trabalho
Passaporte (dã!)
Recibo do Citibank
Foto (leva duas, só pra garantir)
Eu levei também a carta para a imigração de Londres, caso eles encrencassem comigo, mas não foi necessário.
Conselho de amiga: no dia da entrevista, leva no mínimo uns 50 reais extras, pois se fores feliz e eles te derem o visto, teu passaporte fica com eles, e tens que pagar o sedex para receber o passaporte em casa. Isso é feito lá mesmo. Pra quem é aqui do sul, sai 39 reais.
E por favor, mas por favor, não me aparece lá de chinelo de dedo e bermuda. Uma roupinha social basiquinha já tá ótimo. Guris, não precisa se entrouxar de terno e gravata que nem um cidadão que vi, derretendo na fila, mas uma roupinha social não faz mal. =))
Não pode entrar com nenhum aparelho eletrônico. Deixem Ipod, Mp3, câmera, etc. tudo em casa ou no hotel. Nem calculadora passa. Se tiver de levar celular, vais ter que deixar na entrada com a segurança. Receberás uma senha para retirar teu aparelho na saída. Se fores com algum acompanhante que não vai pedir visto, essa pessoa vai ter que esperar por você do lado de fora da embaixada, e não tem lugar para sentar. Opcionalmente, tem uns barzinhos do outro lado da rua.
Dicas dadas, no próximo capítulo conto como foi minha expedição a Sampa!